sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Trinta e um de agosto

Tu que andavas perdida
com teus cabelos soltos, teus olhos presos no espaço
Eu que te contei segredos insossos,
de carne e osso
me desfaço.
Colhia teus beijos e separava-os do joio
prendi-me no teu corpo e me deixei sumir
Tu que me encontraste perdido aos prantos,
hoje no teu encanto eu vou dormir.
E eu se puder te tocar, deixa-me ver você de longe
já que nesta vida nada irá me faltar,
mesmo que de mãos vazias,
ter você nas noites.
Como um belo raio de luz a cortar
para na vida eu sonhar
e lembrar-me de quem foste.

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