sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vinte e oito de setembro

Enquanto a tarde se acomoda no dia
o sol parece espreguiçar-se no horizonte
trazendo a calmaria que antecede as noites claras
banhadas pela luz dos olhos teus
Tão belos, fontes lacrimejantes,
jorrando pelos instantes a dor do que se perdeu
no mormaço amargo, no retrato da estante
a voz amaciada pelo sonho teu
Que é te lembrar, mesmo errante
que pela luz de qualquer estrela brilhante
que é rouquidão de um breve adeus.

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