quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dezessete de setembro

Te esperei em cada esquina onde estive,
por cada passo incrédulo que dei
na esperança de te esbarrar ao acaso,
num descaso, não sei onde foram parar teus pés
Ao invés de regressar de longe, mandou-me cartas
pequenos pedaços de sonhos famintos,
arrebatados pela saudade que sinto
embalado pelo tempo cruel.
Ao julgar o pouco que sinto
deparei-me com o que há de mais bonito:
teus olhos refletidos no céu.

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