quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Doze de setembro

Enquanto houver tempo para nós
mesmo que num mero segundo
direi-te sempre as mesmas coisas
as mesmas palavras
darei-te o mundo
O beijo guardado na caixa azul
nosso corpo nu
a lembrança de cor cintilante
Discretos casos no silêncio da noite
calaram nossas vozes de puro pecado
insensatos, apenas amantes
amando nas noites
por todos os lados.

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