sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Trinta de agosto

Dois olhos perdidos no céu me avistavam
da janela mais alta, do prédio mais alto
com voz doce e cor de tranquilidade.
Sua liberdade fazia-me invejá-la a cada segundo
dentro de seu bater de asas, escondia-se o mundo
que, tão ágil quanto sua queda livre, mudava repentinamente.
Pintura crua, vida,
dentro desta paisagem remota
colorindo o céu cinzento de sereno
esta, tão humana, gaivota.

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