quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dezenove de setembro

Com a porta ainda entreaberta, por conta de um vento passageiro
lembrei-me do velho janeiro, dos anos que cortaram o fio da vida
abrindo cada uma de minhas feridas
cutucando-as com meus próprios sentidos
tornei-me um pouco mais disperço, um pouco menos vivo
chamei-te para esta dança sem, ao menos, saber dançar
e te pego nos braços, te giro e balanço
e de te amar, eu não canso,
não sei desenhar o nosso final.
Os anos, ah... Tão pequenos pedaços de nada
você e eu nesta estrada
Recomençando a mesma caminhada
pelo mesmo ideal.

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