segunda-feira, 4 de abril de 2011

Três de abril

Eu quero a sorte de poder olhar
e não ver o que não há.
Ter o mistério de quem sabe ser só ,
de quem constrói esse nó que é amar.
Desata em mim, em nós,
a sede que dá ao ver tanto para doar,
ninguém para receber.
Dói, e o peito acostuma a adormecer.
De dia a vida passa, a noite eu quero só você
Só quero a sorte de poder dizer
- Bom dia. 

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