domingo, 10 de abril de 2011

Oito de abril

Puseste teu melhor traje, mas que ultraje
falou-me tudo aquilo que pretendias esconder
Segredos, meu bem, são guardados
sutilmente embalados por um pequeno prazer.
E ouvi - teu choro imaturo deixou tudo tão limpo
Como um céu coberto de azul dessa sexta-feira
Não há enganos, meu bem, que sejam eternos
Há de existir sempre uma nova maneira.
E tu erraste, fincaste um punhal aonde havia esperança,
Atravessado como uma espinha de peixe na garganta, 
ficaram aquelas infundadas palavras.
Ah, mas que cruel a insegurança
De tirar-me para esta dança
E vir com pernas amarradas.


2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei... Sensacional!!

suelen disse...

me apaixoooneiiii por esse !!