sábado, 9 de abril de 2011

Sete de abril

É tão simples deixar aquilo que se passou para trás
que as traças devorem as folhas,
que a chuva apague o sol com um golpe sutil de tempestade
as coisas parecem tão efêmeras quando acordo.
O nome dela ficava escrito ao lado do terço da cama,
rezando todos os dias pela vida que eu carregava nos braços
Sabe, acho que nunca pus fé
nenhuma fé em algo que não fosse nós.
Não parece tão simples deixar aquilo que se passou para trás
Os dias devoram as horas.
É o tempo mostrando que sou nuvem no vento
levemente esquecida, drasticamente movida,
por meus pensamentos.  


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