quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dezenove de abril

Esbarro diariamente na loucura de te ter tão completo diante de mim,
Cometa, cauda, tão êfemero e eterno
tão afogado em mistério
Que chega a ser tentadora a arte de te aprisionar
E nos olhos, você sabe,
que você mora nos fins da tarde
dentro de mim,
que sou metade.


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