quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vinte de abril

Deus, por que me fizeste poeta
se sabias da minha meta de não chorar?
Por que pôs em minha mente segredos
e, em minhas mãos, as palavras
que eu teimo apagar?
Se viver é, por assim dizer,
um instante que se passa diante de nós
Por qual motivo em nasci brecha
nesse excesso de sentimentalidade?
E por que, Deus,
me fizeste poeta
quando a minha meta era não chorar?
Por que me fizeste justo lágrima
quando eu quis ser gota de chuva
ao luar? 

Um comentário:

Jammaica disse...

Vou te encher o saco, eu acho.
Sério, vc é nojenta. Vc escreve perfeitamente bem. E eu quero mais. =)