domingo, 24 de abril de 2011

Vinte e dois de abril

Das coisas que eu gostaria de ver,
o escuro me serve.
do tempo que eu espero passar,
a espera me embala.
Enquanto os pássaros se deslocam em bando,
meus passos seguem na banda
e formam a melodia desse tempo que dança
no ritmo da minha solidão.
E ser só é ser infinito em si mesmo
é ver o mundo do avesso
ter nome, endereço
e não ser ninguém.

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