domingo, 24 de abril de 2011

Vinte e três de abril

Distante demais o tempo ecoa,
como as palavras que batem nas parades no quarto
Reflito, reergo meus olhos para a noite que voa
nas estrelas encontro razão para me manter acordado.

Noite que cai - bem como a lágrima
fruto imaturo do dia que desce
que junto com o sol, carrega ao céu,
a doce voz de minha prece.

Horizonte em que avisto - bem como um sonho
que só de olhar mostra-se distante
Veja só, o que foi que o amor fez
A vida que se refez na curva adiante.


Um comentário:

Madame Morte disse...

E como é natural do ser humano, baseado em inícios que se tornam fins, que se tornam novos começos, construir novos castelos sobre os escombros de castelos caídos.