terça-feira, 12 de abril de 2011

Onze de abril

De onde vem o riso, singelo e doce
daqueles olhos de girassol da primavera?
E me diziam - era ela.
Trazia o mundo nas maçãs do rosto.
Brincava de esconder seus passos dos meus.
Que despropósito esse amor de infante,
regado como flores por nossos sonhos,
gritado por todos os lados por ser gigante.
E me diziam - era ela.
Mas era a mim que eles viam.
De noite, coberta de estrelas cor-de-pérola,
Eles cantavam aos astros que dormiam
as canções que eu fiz para ela.





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