quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vinte e sete de abril

Flores que não nascem secas, dadas por mãos imundas
triste ver os olhos aflitos
os lábios famintos
a certeza que não muda
Refletidos nas poças de água da chuva,
destinos trêmulos, caminhos sem rotas
a vida parece não notar que há filhos perdidos
de uma sociedade que só se incomoda
Não movem moinhos, ventos passados
destinos jogados à mercê das madrugadas.
No papelão, sonhos não acordam para a realidade
daqueles que pelos problemas, são tudo
que, pela piedade, são nada.



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