segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vinte e dois de julho

Voa para longe demais com as asas que dei
e não olha para trás,
não sobrevoa meus quintais
não sabe o que me tornei.

Por ser desta forma, jurei calar em todas as noites
a nossa mágoa enterrada
que hoje no meu peito faz morada
lembra-me a cada momento o quão humana sou.

E o que foi que restou da sua cara lavada
da sua alma pintada
do seu andar que estacionou?

Virei a esquina dos sonhos calada
hoje vivo no sereno da calçada
do que nos restou.


Nenhum comentário: