terça-feira, 19 de julho de 2011

Quinze de julho

Eu não sei uma parcela dessas coisas,
mar gelado e sol quente
passado, futuro, presente
tempo tempo que dá nó nos dias
Sei que me resta a alegria
de nada saber
porque quando a onda quebra,
a gente sabe pra onde correr
nesse mergulho tão raso que é entender
eu já não sei quem sou
ou faço
do meu caminho ou descompasso
levo do jeito que restou.

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