domingo, 17 de julho de 2011

Quatorze de julho

Quando a conheci,
ela tinha a sede inebriante da vida
guardava suas palavras na ponta da língua
enlouquecia-me de mistério e segredos
ao esbarrar-me com ela, só restava o medo
as pernas bambas, o suor descia
já não sabia se era noite ou dia
fazia sol dentro de mim por todo tempo.
E hoje ao levantar-me desta cama
senti seu vento ao desperta-me para a longa estrada 
Ela, que fora meu sonho do passado,
hoje dorme ao meu lado
já não busco por mais nada.

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