segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vinte de julho

Eu estou tentando adivinhar
por quais caminhos você deixa as suas pedras
que pelo chão você busca se encontrar
aquilo que tu foste, 
já não és.
Você é bainha ou viés
manga dobrada,
língua enrolada de mentiras
foste amor, bela menina,
hoje é sangue que do meu peito jorra
sol poente, tardezinha
teu corpo ausente, tristeza minha
que já não sou quem te namora.

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