terça-feira, 26 de julho de 2011

Vinte e cinco de julho

Eu resolvi te deixar descansar no horizonte do tempo
e aos poucos te lembrei um pouco menos ao fim das tardes
Tu, que foste um dia a minha agonia, deliciosa tempestade
hoje é sereno frio nas madrugadas caladas.
Já não tiro teu pó da estante
ficaste ali parado, enfeitando meu passado
me mostrando que feridas se fecham 
cicatrizam-se das próprias mágoas
E quanta mágoa tive, em meio a tudo que vive,
entre àquilo que morreu.
Te deixei no tempo pairando..
e a minha velha dor perdida
aos poucos foi se desbotando
já que o vento foi levando
o que fora a minha vida.

Nenhum comentário: