domingo, 31 de julho de 2011

Trinta de julho

De tão quieto, o meu amor gritou ao infinito
Sedento de teus braços por largos passos
Transformou-se no que há de mais bonito
Enquanto esse nosso caminho eu traço.
E de tempero veio a temperança
Para alimentar essa nossa vida de sonhos e desejos
Marcadas desde quando éramos crianças
Hoje estão seladas por intermináveis beijos.
O meu velho e novo amor antigo,
Aquele amor-amigo que jamais se viu.
Esse amor de anjo com asas de borboleta
Que hoje voa pelo céu anil.
Pousa sobre nós.
Repousa teus olhos sobre os meus,
E tuas mãos nas minhas.
Nasceu, vive e é minha alegria.
E será pra sempre como o fim de cada dia,
Que traz a lua lamparina para olhar pra nós.
Nesse mundaréu estamos sós
Como um só.
E de tão leve o amor se move sozinho
E revela-se o mais forte nó.
Do teu amor eu sou uma parte
E desse nosso jogo, teu encaixe.
Jamais terei palavras pra explicar.
E se um dia eu puder realmente voar,
Nas tuas asas estarei presa.
E se um dia a lua te faltar,
Lá no céu estarei acesa.

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