terça-feira, 26 de julho de 2011

Vinte e quatro de julho

Amanhãs que se sucedem em minha frente
que embaçam meus vidros
sempre com seus pára brisas atentos
alertas a qualquer novidade.

Tenho sido peito aberto
carne fresca, cabeça sã
mantenho-me quase o tempo todo dispersa
e já não me interessa
o que já se passou por mim.

Tenho sede de futuro,
e bebo seu cálice com pressa
porque no agora, o hoje cessa,
e o tempo não regressa
ao esbarrar com o fim.

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