quinta-feira, 30 de junho de 2011

Trinta de junho

Regada por poesia e interrogações, vivo.
Por quais caminhos nossos corpos se dirigem?
Busquei a origem para descobrir quem me tornei
e, por ingrata sorte, nada vi.

Flor que nasce do chão
arco-íris pós a chuva
o vento que tudo sopra
o tempo que tudo muda.

Não há porque cavar nosso âmago
se somos rasos em nossas camadas profundas:

Nos tornamos um pouco mais e menos que antes,
somos agora, 
o findo
perdido no infinito
de um instante.

Um comentário:

Jorge The Blues disse...

adorei seu blog tem um conteudo muito bacana.

Abraços!