terça-feira, 21 de junho de 2011

Vinte de junho

Não guarde rancor, meu bem
se nos braços de outro eu fico melhor
se as nuvens são doces aqui
se eu tive que ir, desfazer esse nó.
Você leva muita bagagem 
nesse teu peito ainda tão moço
me esqueça, digere esse prato
que terminou, bem como um almoço.
Já não tenho sabor em te ver,
tua boca já não canta o que eu quero ouvir
entenda que a vida desanda, porém nessa dança
eu quero seguir.

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