Por qual motivo deixaste tuas portas abertas
ligadas as tuas setas
se não pretendias me fazer voltar?
Em qual erro perdi nossa vida na estrada
se a cada ponto de partida
só te vi na chegada?
E jogas a culpa no tempo
como se ele fosse o mar, e nossa vida fosse pedra
que iria se desfazendo, hora após hora.
Não viste que aos poucos invadias as minhas certezas
que puseste minha cama e minha mesa
para depois ir embora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário