segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dezessete de junho

Por qual motivo deixaste tuas portas abertas
ligadas as tuas setas
se não pretendias me fazer voltar?
Em qual erro perdi nossa vida na estrada
se a cada ponto de partida
só te vi na chegada?
E jogas a culpa no tempo
como se ele fosse o mar, e nossa vida fosse pedra
que iria se desfazendo, hora após hora.
Não viste que aos poucos invadias as minhas certezas
que puseste minha cama e minha mesa
para depois ir embora.

Nenhum comentário: