quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sete de junho

Desde que o sol se levantou em minha janela
vi teus raios a esbarrarem na minha vida
como tela e aquarela
como a perfeição de um encaixe.

Teu disfarce vem moldado num sorriso
que carregas pelo rosto apenas como um dispersão
sei de toda a tua dor, sei que ainda não sabes o que fazer
com essa vida que arremessaram-te nas mãos.

Mas caminhos, meu bem, são teus pés
teu impulso é a vontade de seguir
Embora haja abismos e buracos,
aprende-se a andar, ao cair.

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