domingo, 26 de junho de 2011

Vinte e três de junho

Quando você for, feche bem a porta
aqui estou, flor morta
cheiro de naftalina,
dor.

Embora, você sempre retorne
e esse copo cheio eu entorne
já não vejo porque deixar
o vento soprar em nossa direção
se não há mais trem para o vagão
não tem mais estrada para a gente trilhar.

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