sábado, 18 de junho de 2011

Quatorze de junho

De hora em hora, o espelho do dia
o Rio lá fora
a companhia quente de uma solidão ausente
dos teus braços macios.
O tempo parado, o sol poente
uma certeza maciça da nossa infinitude
E desse amor, restou a virtude
de saber replantar as pétalas caídas.
Já não sou só - sei bem.
Não há mais eu no corpo de ninguém
somos, por assim saber, a mistura de um prazer
que desmonta e monta
que morre e faz nascer.

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