segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dezesseis de junho

De repente a poesia calou-se num instante
dentro de cada instante que havia.
Falada, cantada ou muda
já não eras poesia.

Quando perdi meus olhos na calada da noite
e tu a dormir prosseguia,
perdi-me nos teus sonhos ao olhar tua boca
que mesmo parada, me sorria.

Teu leve amor a flutuar no tempo
a se agarrar no vento sem qualquer motivo
levaste minha vida para o teu sono
e eu fiz dos teus sonhos meu abrigo.


Nenhum comentário: