domingo, 5 de junho de 2011

Dois de junho

Quero te amar feito flecha
e como flecha ir embora ao me lançar
nas ininterruptas formas
de se deixar
Partir com os olhos molhados
regados pela dor de não ver os esses olhos
de atingí-lo em cheio em pecado
e tê-lo deixado 
ainda tão cedo.
Perdoa esse jeito, é medo
de prendê-lo em meu corpo,
e dor que se sente 
se vai
como o ar que eu corto aos poucos.
Ele já não sabe de mim
e da minha alma tem pena
que vive vagando e indo embora
deixando a memória
virar um problema.


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