quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vinte e nove de junho

Olhando para mim mesma
vi um mar de encantamento
onde naufrago aqui dentro
tudo o que meus olhos resgatam.
Lanço minhas redes ao acaso
vou cobrindo meu buracos com sorrisos e rimas
aqueço-me de ânsias e virtudes
onde escondo-me em plena neblina.
E é de névoa este meu coração
que se esconde e se guarda por trás desta cortina.
Que, ao cair da noite, revela-me um pouco menos mulher
e um pouco mais menina.

Nenhum comentário: