quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vinte e oito de junho

Pobre do amor que perdeu o rumo
que cortou as asas para não alçar vôos distantes
e que, por um instante,
deixou de ser eterno.
Do abraço terno, um mar que corta o peito
um vazio imperfeito entre dois corpos distintos
e que, um dia unidos,
perderam o trem na estação seguinte.
Pobre do amor que não fora ouvinte
que falava alto e ecoava seu próprio amor
que, ao bater num coração fechado,
fez surgir o outro lado - e era a dor.

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