domingo, 12 de junho de 2011

Nove de junho

Dias como esses, dias
Tais como um pássaro livre no céu
Dias como esses, noites
Perpetuam-se nos olhos teus.


Porque me cobres com teu véu,
mas não tira tuas luvas, tuas roupas
tuas mentiras?
Por qual razão vieste a mim trajando ilusões
malditos sonhos em vão?


Tornaste meu coração um velho porto
que vive aguardando tua visita
Hoje, vivo só sem tua âncora,
estás sempre nesta eterna partida.

Nenhum comentário: