quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vinte e cinco de dezembro

O meu amor se multiplica no berço da vida
o mundo balança e balança nós dois
e eu, aqui, do meu modo, meio sem jeito
dou o meu jeito de não deixar para depois.
Sinto que o tempo me faz mais jovem
dentro das horas eu vejo o quanto cresci
e o quanto deixei ruir.
Mas não me importa o cheiro que fica
a vida bonita se transfigura
a gente retrata do alto da nossa loucura
um mundo de cor e de luz.
E é assim que eu vejo o tempo
o tempero da vida que está para nascer
deixar para trás é ganhar e perder
e perder é ganhar mais de si.

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