domingo, 4 de dezembro de 2011

Primeiro de dezembro

Perdi um bocado de tempo contando meus passos
olhando retratos que finquei na parede
Com a luz acesa, não o vejo ao lado
só sinto um pedaço do que jamais foi...
O gosto amargo dá lugar ao insípido,
a esse nada sem fim que é a perda
um buraco escuro que jamais foi cavado
que não se sabe, ser raso, ou já não ter fim.
E lá se vai,
mais uma nota
mais uma folha em branco que eu ainda teimo em apagar
E lá se desmonta um quebra-cabeças
a ausência, às avessas
de reencontrar.

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