quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quatro de dezembro

Sinto o gosto do fim a recostar em minha boca,
a nuca fria, mãos trêmulas
os olhos dispersos já não vêem um palmo à frente
Tentei segurar-te pelas mãos,
te levei para dentro de mim
escondi-te dos meus medos
pus teu sono a olhar e velar.
Mas teus passos corriam depressa
não posso te segurar,
sei que já não me interessa
sair do lugar.

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