quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vinte e oito de novembro

Vejo se pôr, o tempo,
que sereno e brando eleva suas mãos aos céus
num gesto fiel de despedida
de renascimento.
Embora eu não reconheça a dor das velhas feridas
ainda guardo a marca do que me invadiu
o sabor discreto que em mim habita
do amor que se perdeu, ruiu.
Nada mais nos importa nessa avenida
nessa estrada torta de desilusão
vejo teu nome a se apagar de minha vida
deixo um risco por cima da ingratidão.

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