quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Doze de dezembro

Rios doces de sonhos sonhados
enfim revelados num sono velado
tua boca retrai o que teu peito invoca
tua vida, remota, clama pela minha.
Não deixes que acabe o dia
sem sentir o toque do vento
sem olhar e lembrar o que lembro
o que só espero esquecer.
Não há vida em que a sua na minha esbarre
não quero mais um detalhe
de mero prazer.

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