terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vinte e um de agosto


Penso tanto no que ando deixando
no que me pego sonhando
partindo-me de idéias
Vejo teus barcos em meu mar repousando
teu pranto levando
como uma maré de futuro.
Já não te espero olhando pela brecha do muro
e de manhã o jornal segue arrumado
o gosto do café parece fresco
mero desejo,
no fundo, ando bebendo passado.

Nenhum comentário: