sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vinte e quatro de agosto

Por que me violentar com palavras,
maltratar meus pobres ouvidos que amam-te com verdade
se tu podes bater na minha porta
e não em meio peito?
Que defeito tão grave que carrego
que te fere o ego
que te faz odiar-me ao me amar singelamente?
E quando os meus olhos se puserem
e teu andar não me seguir fielmente?
Para onde olharás quando fitarem teus olhos a minha solidão?
É o preço que tu pagas por tua própria intolerância
que se arrasta nesta imensa discrepância
de soltar as minhas mãos.

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