terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dezenove de agosto

Nas tuas formas, mergulho em curva
encho-me de apuros para ver-te, mar
e amar, por qual caminho seja ou haja
por cada onda que quebra ao longe
cada olhar perdido dentro de mim.
Te despi de segredos e injúrias
deixei-te cair na armadilha que criei
de ti, aos poucos, respiro
o ar puro do seu riso
a doce melodia de sua voz.
E que seja breve, mesmo que lindo
que não te recordes jamais do que sinto
que não te lembre de quem fomos nós.


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