sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dez de agosto

Esse amor que me guia com os olhos fechados
que me rega com seus cuidados ausentes
inebria-me de inconstâncias.
Foi-te embora sem desatar os meus laços
com os pés ainda descalços
com a boca fitada de mágoa
Carregaste uma série de pequenas mentiras
escondidas meninas
que meus olhos sentiam.
Meu coração é de vidro fumê.
Tu, que foste meu presente enfeitado
hoje é mero passado
do que não tinha de ser.


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