terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cinco de agosto

Se eu te olhei ainda cedo, procurei sem medo
te encontrar em sonhos
te vestir de estrelas e cantar-te o tempo
que desmorona nossa distância em seus acasos
É que este amor só vê partida,
a linha que cruza nossa saudade não tem cor alguma,
mas a gente pinta, da cor de nossa loucura,
para guiar-nos por esse caminho escuro.
E longe de ti não há passo meu que seja seguro
e meus olhos não vêem um palmo à minha frente.
Distância, essa medida que se mede
pela saudade que se sente
por ti já não estar presente.


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