Tantos olhos virando as esquinas,
e tantas pernas cruzando olhares,
ao andarem, o desconhecimento mútuo
se envaidece de descobertas.
Mas o que acontece quando há reconhecimento?
Num desconhecido a gente se apanha repousando os olhos
e como uma parte de nós no tempo esquecida
como um pedaço caído de sonho,
o desconhecido torna-se tão próximo, mesmo distante
e quebra-se o silêncio tão gritante
em um
"Muito prazer."
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