quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vinte e três de maio

É triste quem desacredita no amor por conta dos golpes da vida,
como se para cada entrada não houvesse uma saída,
como se para cada noite longa não houvesse um dia.
É triste aquele que se abre em flor, mas não permite o toque
como se para cada dedo não houvesse um espinho
como se para cada par de pés não houvesse um caminho.
É triste ver quem tu és
moldada pelo medo de sonhar tua vida,
e apenas vivendo seus sonhos
jura-se arrependida
de um dia ter conhecido a dor.
Mas não percebe que passou-se tanto tempo
caminhando por esses becos sem saídas
entregando a própria vida
ao desamor.

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