quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dezoito de maio

Esqueça-se das borboletas
das camisas nas gavetas
dos pés que procuravam os teus.
Não lembre dos passos que foram dados
dos doces beijos roubados
guarde contigo o adeus.
Porque não há sabor neste mundo
tão amargo quanto tuas palavras antigas
dizendo tão baixo, soando gritante,
que não haveria saída.

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