quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vinte e cinco de maio

De repente as palavras ressurgem,
como folhas de outono que caem
sem rumo, à mercê de um vento
que move aquilo que toca.
Quando as palavras parecem estar mortas
um novo verso se abre
como flores de primavera que brotam
e aos poucos espalham seu cheiro.
E o que querem as palavras sopradas
pelas bocas carregadas
de sentimentos alheios?
É o que o poeta tenta esconder
nas entrelinhas 
dos seus anseios.

Nenhum comentário: