domingo, 15 de maio de 2011

Doze de maio


Nem sempre há explicações para dias cinzas
noites frias
palavras amenas
Há sempre uma gota de água nas calhas
um vento que sopra
a vida pequena.
O tempo, gentil senhor do agora,
carrega sem jeito, lá fora,
o que não nos cabe no olhar.
Eterno, só sabe quem vê a beleza
do que se perde na sutileza
de findar.


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