quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dezenove de maio

Não daria para imaginar
um dia nascendo sem a luz do teu luar
quebrando as nuvens com o seu sorriso
abrigo meu,
desfaz o breu.
Nada vale o tempo que passou
e com o vento 
construiu castelos de areia sob os nossos olhos atentos
não vê quão bela é nossa casa?
E não desfaz.

Seja como as ondas desse mar de pensamentos
no fundo de nós, bem lá por dentro,
só há certeza de que somos dois gigantes
em pleno mundo, em pleno sol
em pleno instante
com a virtude de saber continuar.

Dentro do peito, a sutileza de um passado errante
que nos ensinou a exorbitante simetria
de saber amar em par.






Um comentário:

Tayane Crispim disse...

É.. é tu mesmo...