segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vinte e um de janeiro

O pouco que sobrou é muito.
É tão pesado carregar o teu fardo pra todo lugar...
O mistério do teu olhar voltado pra Saturno, os anéis te dei avulso
                                 Não sei bem como vou poder te dizer essas palavras.
Alivia essa dor,
que no meu peito ficou,
mas agora é você quem me dói mais.
Te espero na alameda às seis
e de que jeito você pode perdoar
essa minha mania de errar quando parece que tudo enfim está bem?
Oh, meu Deus, eu já não sei como rezar,
Para me perder basta caminhar,
Nessa tua vida que eu fiz morada,
há que diga que essa vida é só estrada
Oh, meu Deus, mas que fim irá levar?

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